Com a chegada das chuvas e o aumento das temperaturas, os casos de dengue costumam crescer rapidamente. Embora muita gente já tenha ouvido falar da doença, ainda há muitas dúvidas sobre como ela acontece, quais são os riscos e, principalmente, como se prevenir.
A dengue é causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em locais com água parada. Isso significa que pequenos descuidos, como deixar água acumulada em vasos de plantas, pneus ou tampinhas de garrafa, podem acabar contribuindo para a proliferação do mosquito. Por isso, a prevenção começa dentro de casa e exige atenção aos detalhes.
Os sintomas da dengue geralmente surgem de forma repentina e incluem febre alta, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, dor de cabeça intensa, manchas vermelhas na pele e um cansaço fora do comum. Em algumas situações, o quadro pode se agravar e apresentar sinais de alerta como vômitos persistentes, dor abdominal forte, sangramentos e tontura. Nesses casos, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
O diagnóstico da dengue combina a análise dos sintomas clínicos com exames laboratoriais. Testes de sangue ajudam a identificar anticorpos específicos contra o vírus e também avaliam a contagem de plaquetas, que costuma cair nos quadros mais graves. Embora ainda não exista um tratamento específico contra o vírus, a maior parte dos casos é tratada com medidas simples, mas importantes, como hidratação intensiva, repouso e acompanhamento médico. Automedicação é sempre um risco, já que alguns medicamentos podem agravar o quadro, aumentando o risco de sangramentos.
A boa notícia é que a dengue pode ser evitada com atitudes simples. Eliminar focos de água parada é essencial, mas também é importante usar repelente, proteger janelas com telas, vestir roupas que cubram braços e pernas e manter atenção redobrada nos horários de maior atividade do mosquito, como início da manhã e fim da tarde.
Mesmo sendo uma doença comum em muitas regiões do Brasil, a dengue pode ser perigosa se não for levada a sério. A melhor forma de se proteger é se informar, adotar hábitos preventivos e incentivar quem está à sua volta a fazer o mesmo. Prevenção é um compromisso coletivo e, quando cada um faz sua parte, todos ficam mais seguros.